sábado, 22 de janeiro de 2011

Alimentação do seu filho: o que pode fazer diferença?

No que você mais presta atenção: se seu filho está comendo ou no que ele está comendo? Se você respondeu afirmativo apenas para a primeira, não pare de ler esta reportagem. Hoje, no Dia Mundial da Alimentação, o que mais preocupa os médicos é a qualidade das refeições da criança em casa, principalmente. No 1º Simpósio Internacional Unilever, realizado em São Paulo na semana passada, os pediatras Fábio Ancona Lopez, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Ary Lopes Cardos, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas (SP), e Ieda Jatene, coordenadora da pediatria do Hospital do Coração (SP), se reuniram com nutricionistas para discutir sobre saúde e alimentação infantil. A seguir, os principais temas abordados: 

Aqui começa o cuidado com a alimentação da criança. Estudos recentes mostram que mães estão parando de amamentar no segundo mês de vida do bebê, quando o período de amamentação exclusiva, recomendado pela Organização Mundial da Saúde e pela Sociedade Brasileira de Pediatria, vai até os seis meses completos. Os especialistas ressaltaram que há evidências entre o desmame precoce e a obesidade na infância.
 
Bons alimentos

“Não existe alimento não saudável, e sim refeições não saudáveis”, diz Ancona, pediatra. Comer legumes não poderia significar apenas comer batatas, e comer frango não pode ser tradução livre para frango frito à milanesa. Converse com o pediatra e veja qual é a melhor maneira de mudar a rotina alimentar da sua casa, elaborando um cardápio saudável e equilibrado.

Você é o exemplo

Se você não gosta de frutas, verduras e vegetais, saiba que vai ser mais difícil convencer eu filho a comê-los. Se ele não tem um modelo em casa, não sentirá vontade de provar uma refeição diversificada e nem experimentar novas opções de alimentos.


Erros que você não pode cometer

- Não ter uma rotina estabelecida, a criança come na hora que quer e o que preferir;
- Dar comida em frente à televisão;
- Deixá-lo pular refeições ou substituí-las por leite. Depois do período de amamentação exclusiva, a criança precisa de muitos nutrientes, e o leite não é capaz de suprir a demanda.

A mudança nos hábitos alimentares, que levou mais fast-food e produtos industrializados para a mesa das famílias brasileiras, fez com que doenças consideradas de adulto aparecessem bem mais cedo. Um estudo realizado recentemente pelo Hospital do Coração revelou que crianças com 2 anos tinham taxas de colesterol e triglicérides alteradas. Casos de hipertensão também foram verificados - por isso é importante que a pressão da criança seja aferida nas consultas com o pediatra.

Dificilmente esses problemas são tratados com medicamento, a não ser em casos críticos, como obesidade mórbida. O melhor caminho é mudar a alimentação em casa. 

Fonte: Revista Crescer

Um comentário:

  1. olá priscilla ,
    td bom?
    adorei o seu blog... é tão dificil achar alguma coisa no tema nutrição infantil funcional..
    eu sou nutri funcional tb e tb tive uma filhinha em agosto de 2009 (coincidencia) e tenho estudado e trabalhada mto na área.
    vc é de sp?
    tenho tido dificuldades em encontrar um curso interessante nesse área, vc conhece algum?
    entre no meu blog tb: www.fernandascheer.com
    bjinhos!

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