domingo, 30 de maio de 2010

Leite Materno, o melhor do mundo!

Por Dra. Andreia Torres

O leite materno é tão superior ao leite de vaca e às fórmulas infantis? Sim. De acordo com um novo estudo,  o leite materno induz caminhos genéticos diferentes dos induzidos por outros tipos de leite. Apesar das empresas tentarem desenvolver fórmulas que se assemelham à composição do leite materno, milhares de genes foram expressados de forma diferentes em crianças amamentadas e crianças amamentadas com fórmulas (também chamados de leites maternizados). Apesar de os bebês crescerem e ganharem peso similarmente nos dois grupos, o leite materno contém muitos compostos imuno-protetores, o que diminui o risco de vários tipos de doenças em crianças. O trato digestório de crianças amamentadas também é diferente das não amamentadas, sugerindo que compostos bioativos do leite materno são responsáveis pelos benefícios. No estudo, as fezes de bebês com idades de 1, 2 e 3 meses foram coletadas. A partir deste material os cientistas conseguiram isolar células com material genético de ótima qualidade. As células intestinais dos bebês passam por muitas adaptações. Os bebês vieram de um ambiente estéril (a placenta) mas rapidamente seu trato digestório é colonizado por bactérias. É muito importante que o organismo e os intestinos aprendam o que é bom e o que é ruim (bactérias patogênicas, vírus, proteínas heterólogas). Se algo dá errado nesta fase o bebê pode desenvolver alergias alimentares, doenças inflamatórias intestinais e até asma. 
O estudo aparecerá na edição de junho de 2010 do American Journal of Physiology, Gastrointestinal and Liver Physiology. Autores: Robert S. Chapkin, Chen Zhao, Ivan Ivanov, Laurie A. Davidson, Jennifer S. Goldsby, Joanne R. Lupton, e Edward R. Dougherty
 
 

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Maioria dos pais oferece alimentos industrializados à criança antes dos três meses de idade

Uma criança comendo doce ou bebendo coca-cola, o que é isso gente? Eu fico chocada!
As mães que amam tanto seus filhos, porque não começar oferecendo uma alimentação saudável, prevenindo a obesidade e futuras doenças?

Do UOL Ciência e Saúde
Em São Paulo

Um estudo realizado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostra que 67% dos pais oferecem alimentos industrializados à criança antes dos três meses de idade.
O levantamento foi feito com 270 pais de crianças que frequentam berçários de creches públicas e filantrópicas da cidade de São Paulo. A maioria dos entrevistados era jovem, com baixa escolaridade e menor poder aquisitivo.
31% dos pais afirmaram ter oferecido açúcar ao filho com até três meses de vida
Até os seis meses de idade, a recomendação é que alimentação da criança seja baseada exclusivamente no aleitamento.

Para a autora do trabalho, a nutricionista Maysa Helena de Aguiar Toloni, a conclusão é preocupante, já que os alimentos industrializados possuem mais açúcar e gordura. Cerca de 10% das crianças e 20% dos adolescentes têm excesso de peso no país. Além disso, os jovens têm sido vítimas de problemas como hipertensão e colesterol alto cada vez mais cedo.

Açúcar, chá e mel

Ao contrário do que muita gente pensa, a nutricionista explica que a criança já nasce com preferência pelo sabor adocicado. Porém, o Ministério da Saúde recomenda que a adição de açúcar deve ser evitada nos dois primeiros anos de vida. Antes dessa fase, isso só aumenta a incidência de cáries e o valor calórico da dieta, sem contribuir com conteúdo nutricional.

A pesquisa mostra que, até os três meses de vida, 31% dos pais afirmaram ter oferecido açúcar ao filho. Quase metade, ou 49%, dão chá para a criança. E 18% oferecem mel. "As pessoas acham que o mel é um alimento natural, mas ele é contraindicado antes do primeiro ano de vida porque, nessa fase, a flora intestinal ainda não está formada e há risco de intoxicações causadas pelo bacilo Clostridium botulinum", explica.

Outro dado que chama a atenção é a idade com que as crianças começam a conhecer os refrigerantes: entre o primeiro e o sexto mês de vida, 12% delas já experimentaram. Até os noves meses, esse índice sobe para quase 20% e mais da metade (56,5%) já teve a bebida incluída no cardápio até o primeiro ano de vida.

A pesquisadora alerta que a presença de corantes e aditivos nos alimentos industrializados também pode aumentar a predisposição da criança a desenvolver alergias alimentares.

Motivos

Embora o foco do estudo não tenha sido os motivos que levam à introdução precoce dos alimentos industrializados, a nutricionista pondera que a falta de informação justifica os resultados. "Muitos dos pais que participaram da pesquisa não fizeram o pré-Natal, por isso não foram orientados adequadamente", comenta a pesquisadora.

Mas o aspecto sócio-econômico nem sempre é determinante: "há estudos que indicam que nas classes altas o resultado é parecido".

Na maior parte das vezes, ela observa, a dieta do bebê reflete o estilo de vida da própria família. "É comum a criança querer aquilo que os pais ou o irmão mais velho está consumindo", diz. Outro fator é a falta de tempo para preparar refeições mais nutritivas, com vegetais frescos, por exemplo. Além disso, ela também menciona a influência da publicidade de alimentos na tendência a oferecer alimentos industrializados, como macarrão instantâneo e sucos artificiais, para crianças muito pequenas.

Consumo de FAST FOOD está relacionado com maus resultados escolares

Estudo da Universidade de Vanderbilt

A ingestão de comida pronta, como hambúrgueres e batatas fritas, mais de três vezes por semana foi relacionada com maus resultados em testes escolares realizados com crianças que frequentam o ensino básico. O estudo foi divulgado na edição electrónica do jornal “Daily Telegraph” de 22/05.
Investigadores da Universidade de Vanderbilt, nos EUA, analisaram 5,5 mil crianças, com uma média etária de 11 anos, que frequentavam o ensino básico. Foi verificado que as crianças que consumiam comida rápida mais de três vezes por semana apresentavam, em testes de leitura e matemática, pontuações cerca de 16% piores do que as que não faziam aquele tipo de alimentação. Este resultado verificava-se independentemente de factores como os rendimentos dos pais, a raça e o peso.
Em declarações ao mesmo jornal, Kerri Tobin, líder da equipa de investigadores, refere ser possível que este tipo de comida, servida em restaurantes de fast food, cause dificuldades cognitivas que se traduzem em piores resultados nos testes. Contudo, adverte o cientista, serão necessários mais estudos que confirmem esta co-relação.
Com o número de crianças e jovens obesos a crescer, muitos países têm vindo a implementar regras para combater esta verdadeira epidemia. No Reino Unido, por exemplo, uma directiva governamental proíbe a saída dos alunos na hora de almoço, de modo a impedi-los de comer fast-food; paralelamente, também foram criados menus escolares mais variados e saudáveis.
ALERT Life Sciences Computing, S.A.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Alergia Alimentar

Novamente, o assunto é a alergia alimentar A incidência de alergia em bebês e crianças é muito comum, a prevenção é o caminho sempre: Ofereça uma alimentação saudável, equilibrada e adequada de acordo com a idade do seu filho.
Gostaria de salientar que o incentivo ao aleitamento materno prolongado, sobretudo em crianças com tendências a desenvolverem alergia alimentar, consiste em arma mais importante na sua prevenção.

Por Dra. Jocelem Mastrodi Salgado
A alergia é a intolerância do organismo para certos agentes físicos, químicos ou biológicos, aos quais ele reage de forma exagerada. O que acontece é que as células do sistema imunológico as vezes confundem uma substância alimentar com invasores perigosos. Nesses casos, o organismo pode desencadear reações alérgicas que vão de simples coceiras até problemas respiratórios graves.
O que é interessante, é que os maiores causadores de alergia, não são alimentos exóticos como certas aves como faisão, perdiz, frutas como tâmaras, damasco, etc... mas sim, aqueles que estão presentes à nossa mesa todos os dias como ovos, leite e derivados, trigo, soja, etc.
Sabe-se hoje, que quanto mais rico em proteína for o alimento, maiores serão as chances de desenvolver o processo alérgico. Isto ocorre porque as vezes algumas moléculas de proteína não são digeridas (quebradas em moléculas menores) e entram inteiras na corrente sangüínea. O resultado disso é que as células do sistema imunológico confundem essas moléculas com corpos estranhos como vírus e bactérias, e acabam atacando-as. Esse confronto, desencadeia as reações alérgicas.
Geralmente, as reações alérgicas são herdadas, podem ser transmitidas de pais para filhos e qualquer pessoa que apresentar uma certa tendência à alergia específica a um determinado alimento, pode ser sensível também a outros tipos de alimentos.
A incidência de alergia alimentar em bebês e crianças é de 0,3-20%; em adultos de 1-3%. Podem ocorrer reações imediatas (um minuto a duas horas após a ingestão do alimento) ou retardadas.
Veja agora como reage o sistema imunológico, quando uma criança alérgica ingere certos alimentos:
Herança genética: A criança ingere determinado alimento repetidas vezes, em conseqüência dos vários contatos com aquele alimento, algumas células de defesa do organismo se sensibilizam.
A criança, já alérgica, ingere novamente o alimento: As células de defesa sensibilizadas reagem às moléculas "estranhas" do alimento e liberam substâncias químicas, destacando-se a histamina. A histamina dilata os vasos sangüíneos e provoca sintomas que aparecem até duas horas depois da ingestão do alimento.
A alergia ao leite de vaca
O leite de vaca é o alérgeno simples mais comuns para bebês. Sugere-se que a alergia ao leite de vaca afete de 3 a 5% dos bebês alimentados com esse leite. Em estudos das reações ao leite de vaca em 3 grupos de bebês, os sintomas ocorreram em 53% dos bebês e se caracterizaram por palidez, vômitos e diarréia de 45 minutos a 20 horas após a ingestão do alimento. Vinte e sete por cento dos bebês apresentaram predominantemente sintomas angiodematosos ( problemas na pele) e de urticária em 5 minutos de ingestão de leite e tiveram testes cutâneos positivos e níveis elevados de anticorpos totais e Imunoglobulina-E leite-específico. Vinte por cento apresentaram sintomas como eczemas, bronquite e diarréia, a maioria dos quais desenvolveu-se mais de 20 horas após o início da ingestão. Estes bebês foram os mais difíceis de identificar clinicamente e possuíam história de doenças crônicas e crescimento deficiente.
PRINCIPAIS SINTOMAS DA ALERGIA ALIMENTAR Os sintomas mais frequentes (70%) da alergia alimentar são gastrointestinais: diarréia, náusea, vômitos, espasmos, distensão abdominal e dor; 24% dos sintomas são reações dérmicas; 4% respiratórias; e 2% envolvem outros sistemas.
Manifestações alérgicas - Características
  • Urticárias - Placas avermelhadas e inchadas pelo corpo que provocam intensa coceira.
  • Rinite alérgica - Coceiras no nariz, espirros sucessivos, coriza e congestionamento da mucosa nasal, dificultando a respiração.
  • Asma Brônquica - Tosse, chiado no peito e dificuldade de respirar provocada pela contração dos brônquios.
  • Distúrbio no Aparelho Digestivo - Esses sintomas podem ocorrer (náusea, cólica, vômito, e diarréia) separadamente ou nessa sequência.
  • Edemas - Inchaço e vermelhidão nas mucosas, como lábios, pálpebras e orelhas.
  • Edema de Glote - Inchaço na cavidade interna (mucosa) da garganta, provocando dificuldade respiratória
  • Choque Anafilático - Reações generalizadas e agudas (desenvolvem-se em poucos minutos), começam com coceira nas mãos, gosto de metal na boca, tosse, coceira no corpo, desmaio e possível parada cardiorespiratória
Recomendações para alimentação de bebês
O leite materno é a alimentação preferencial para todos os bebês. Quando a utilização do leite materno não for possível, deve-se utilizar como alternativas a proteína de soja ou uma fórmula como o hidrolisado de proteína do leite de vaca. Quinze a 50% dos bebês alérgicos ao leite de vaca podem desenvolver alergia à soja. Recomenda-se a utilização da fórmula com hidrolisado de proteína ao invés de proteína de soja quando os bebês apresentam sintomas clínicos de alergia, a fim de reduzir a probabilidade de uma sensibilização à proteína de soja.
Não recomenda-se a utilização do leite de cabra como alternativa, devido à reação cruzada com a lactoglobulina presente no leite de vaca. Além disso, o leite de cabra é deficiente em vários nutrientes e provoca alta concentração de solutos nos rins.
Embora incomum, a sensibilidade ao leite materno tem sido relatada. Os alérgenos presentes na dieta materna, tais como o leite de vaca e ovos, podem passar para o leite mamário e causar reações alérgicas no bebê. Os alimentos da dieta materna, tais como bebidas cafeinadas, alguns chás de ervas, repolho, cebola, alho, nabo, rabanete, espinafre e condimentos, podem estar associados a reações alérgicas no bebê. A abstenção dos alimentos-problemas na dieta da mãe deve aliviar os sintomas de seu bebê.
Dieta e prevenção da doença alérgica
Ainda existe controvérsia sobre o papel da alimentação inicial do bebê no desenvolvimento da alergia alimentar; porém, o aleitamento com abstenção materna de alérgenos pode adiar o seu desenvolvimento em bebês de alto risco. A exposição reduzida a alimentos alergênicos, durante a primeira infância, tem sido associada a uma prevalência menor de alergia alimentar no primeiro ano de vida, porém, sem diferença na prevalência de outras condições alérgicas aos 2 anos de idade.
Devido ao fato de que a alimentação inicial ideal para bebês com alto risco de desenvolver alergia seja ainda desconhecida, somente podem ser fornecidas recomendações cientificamente comprovadas. É recomendado o aleitamento exclusivo com suplemento de hidrolisado de proteína (caso necessário) para os primeiros 6 meses e abstenção de alimentos altamente alergênicos, tais como leite, ovos, amendoim, e peixe para os primeiros 2 a 3 anos de idade, em crianças de alto risco para alergia.
Os alergênicos mais comuns estão listados abaixo:
  • LEITE - verificar deficiência protéica, riboflavina, vitamina A, vitamina D e cálcio. Seja cuidadoso com a introdução de leite de vaca na infância.
  • OVOS - verificar deficiência de ferro. A albumina dos ovos é usada em marshmallows, alimentos congelados e outras misturas para alimentos. A gema é normalmente bem tolerada.
  • TRIGO, AVEIA, CEVADA, CENTEIO - o glúten presente nesses alimentos pode causar alergia a crianças portadoras de doença celíaca.
  • PEIXE - o peixe estragado apresenta altos teores de histamina, mesmo antes que haja alteração do sabor.
  • FRUTOS DO MAR (caranguejo, lagosta, camarão): podem desencadear reações severas.
  • TOMATES - uma reação alérgica a tomates está normalmente associada à frequência de uso na dieta.
  • FRUTAS CÍTRICAS - pessoas alérgicas à frutas cítricas podem facilmente apresentar carência de vitamina C. Nesse caso é necessário uma fonte suplementar dessa vitamina.
  • COCA-COLA, CHOCOLATE: a sensibilidade a estes alérgenos é facilmente identificada.
  • LEGUMINOSAS (soja, ervilha, feijões). Verificar no rótulo a presença de lecitina e de outros aditivos da soja, também alergênicos.
  • MILHO - outras fontes de milho são o amido de milho (maizena, cereais como corn-flakes), calda de milho (Karo), óleo de milho, iogurte congelado, farinhas.
  • CASTANHAS, AMENDOIM - convém evitá-los. As aflatoxinas podem causar reação.
  • TEMPEROS - canela é um alérgeno comum.
  • ADITIVOS ALIMENTARES E CERTOS MEDICAMENTOS - corantes, conservantes, etc , bem como certas drogas contendo aspirina, salicilatos, penicilina. Sulfitos, aditivos muito comuns utilizados em picles, cervejas, vinhos, coca-cola, frutas e vegetais secos, cerejas ao marasquino, batatas secas ou congeladas também podem provocar reações alérgicas.
  • FERMENTO NATURAL - Adotar uma dieta pobre em leite e laticínios, cogumelos, queijos, cremes fermentados, bacon, geléia, temperos e salsichas (e linguiças).
Recomendações dietéticas e nutricionais
  • Excluir ou evitar o alérgeno em questão. Se o agente causador da alergia não for conhecido, aconselha-se usar uma dieta de eliminação para identificá-lo.
  • Ficar atento ao início da reação, que pode ser imediato ou retardado. Se a reação for retardada, ela pode levar até cinco dias para se manifestar. Uma resposta imediata é mais frequente com alimentos crus. A história do paciente pode incluir diarréia, urticária, eczema, rinite e asma. O cozimento pode reduzir o potencial alergênico de alguns alimentos, mas não é nenhuma garantia.
  • Para a dieta de eliminação use uma base hipoalaergênica ao qual os outros alimentos possam ser associados como "teste". Alimentos que raramente causam uma reação alérgica são: maçãs, alcachofras, cenouras, gelatina, carneiro, alface, pêssegos, pêras e arroz.
  • Leia atentamente o rótulo dos alimentos e verifique todo o cardápio servido aos pacientes. Acompanhe a preparação dos alimentos para excluir a possibilidade de contato com o alérgeno.
  • Garanta os nutrientes necessários à idade do paciente.
  • Os alérgenos mais comuns na infância são: leite, ovos, trigo, frutas cítricas, chocolate e peixe. Para crianças, o leite de vaca, ovos, leguminosas, trigo, castanhas e peixe são frequentemente um problema.
  • Para os bebês, o ideal é somente o leite materno, este é geralmente não alergênico. Algumas vezes a mãe também tem que excluir o leite de vaca, ovos, peixe, amendoins e nozes de sua dieta.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Campanha - Alergia ao leite de vaca.

Recebi um e-mail falando de uma campanha super bacana com informações sobre alergia ao leite de vaca. Gente, isso é muito comum, além de intolerância a lactose, a alergia à proteína do leite.

 "Dia 7/5 é Dia da Prevenção da alergia e uma das mais comuns entre os bebês é a alergia ao leite de vaca: 1 em cada 20 bebês tem alergia ao leite. Os sintomas podem ser vômitos, cólicas, diarréias, erupção cutânea, eczema, prisão de ventre, urticária (placas avermelhadas na pele), chiado no peito, coriza, coceira no nariz e olhos. Como esses sintomas são comuns há várias doenças, pode ser que o pediatra tenha dificuldade em fechar o diagnóstico rapidamente.
E quanto mais demora o diagnóstico, mais prejudicial é para a criança. A alergia ao leite de vaca pode levar a baixo ganho de peso, de altura e desnutrição, que por sua vez pode prejudicar o desenvolvimento neuromotor.
O tratamento existe e é baseado em dieta com exclusão total do leite de vaca e derivados. Como o leite que as mães ingerem passa pelo leite materno, a mãe deve continuar amamentando e fazer dieta sem leite de vaca e derivados. Porém, quando a mãe não tem mais leite materno e seu bebê já consome fórmulas à base de leite de vaca ou leite de vaca in natura, o bebê deve parar de consumir o leite e trocar por dietas especiais hipoalergênicas.
As dietas hipoalergênicas mais recomendadas são as extensamente hidrolisadas (eficazes em 90% dos bebês) e as de aminoácidos (eficazes em 100% dos casos). A soja ainda é muito utilizada, porém tem alto risco de falha e não tem sido recomendada pelas sociedades médicas para os bebês muito pequenos.
Uma confusão muito comum é achar que alergia ao leite e intolerância à lactose são a mesma coisas: mas não são, e o seu diagnóstico, tratamento e evolução são diferentes.
Para ajudar as mães a entender sobre essa alergia, foi criado o site www.alergiaaoleitedevaca.com.br, que traz conteúdo sobre a alergia ao leite e também possibilita a troca de informações com outras mães.


Ana Flávia Lacchia
Ketchum Estratégia - Brasil / Ketchum Digital
Fone: (55 11) 5090-8912 (direct line)
www.ketchum.com.br"

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Bom Humor na Gestação

Por Patricia Davidson

A gestação é um momento especial na vida de qualquer mulher, mas pode reservar dias complicados em que o enjôo, a azia, a tonteira ou simplesmente a pressão no trabalho se traduzem em um sentimento: o mau-humor! A boa notícia é que uma alimentação balanceada e mais direcionada para alguns alimentos ajudam a diminuir o estresse. Vamos conhecer os alimentos que podem beneficiar as futuras mamães!


BANANA - Essa fruta tão corriqueira do nosso dia a dia traz uma reserva enorme de vitaminas e minerais essenciais para o dia ficar colorido! Contém vitamina B6 altamente necessária na produção de neurotransmissores do bom humor, magnésio que ajuda a diminuir a ansiedade e triptofano que é precursor da serotonina, o neurotransmissor do bom humor!

GRÃO-DE-BICO/LENTILHA - Essas leguminosas também têm triptofano, que ajuda na produção da famosa serotonina. Possuem ainda magnésio e cálcio, minerais que quando ingeridos juntos promovem uma ótima sensação de relaxamento.

FOLHAS VERDES como a couve, rúcula e o agrião - São riquíssimas em magnésio e ácido fólico. Por aí já vemos o poder que tem aquele suco verde com essas folhas que muita gente torce o nariz e que pode deixar o dia muito mais tranquilo.

TOFU - Feito à base de soja, é uma boa pedida porque contém o dobro de proteínas do feijão e 45% menos calorias que o queijo minas! Além disso, contém nosso queridinho magnésio e um pouco de ferro, tão necessário na gravidez porque é uma fase que a anemia está mais presente.

GÉRMEM DE TRIGO - Contém vitamina B1 e inositol, substância importante para que a serotonina faça seu trabalho corretamente. Além disso, possui vitamina B5 que já é conhecida como anti-estresse. Não precisa de mais nada, inclua o gérmen na sua alimentação!

ABACATE - Essa fruta que até pouco tempo era deixada de lado por ser muito gordurosa volta com status de super frutas e pode ajudar e muito na manutenção do bom-humor. Isso porque é rico em ácido fólico, vitamina B3 e potássio. Quer mais, ela ainda contém ferro, magnésio e vitaminas C, E e B6. Esse conjunto é perfeito para aquele lanche da tarde em que a ansiedade está mil e é o mau-humor aparece com mais força.

PEIXES RICOS EM ÔMEGA 3 como o atum, sardinha, salmão e arenque - Algumas evidências já demonstram que seu baixo consumo leve a alterações no humor.

CEREAIS INTEGRAIS - Eles também devem estar mais vezes no prato em comparação a versão refinada, pois durante o processo de refinamento, todas as vitaminas e minerais importantes como o magnésio, zinco e cromo são perdidos.