sexta-feira, 26 de março de 2010

Obesidade Infantil: PREVENÇÃO É O CAMINHO

Particularmente, eu fico chocada em ver coca-cola nas mamadeiras. Eu me pergunto qual o motivo de uma mãe oferecer um copo recheado de açúcar e aditivos para seu filho. Refrigerantes? Nunca...ainda que a partir de uma certa idade seja difícil proibir, mas sempre é possível TENTAR EVITAR E JAMAIS ESTIMULAR.
 
Li essa matéria sobre alimentação infantil no Folha Online:

"Uma das grandes certezas da vida é a de que os pais desejam dar aos filhos tudo do bom e do melhor. Poderiam, então, começar pelo básico: oferecer comida de boa qualidade quando os herdeiros ainda são bebês, algo que não ocorre de acordo com um estudo inédito da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria).

O documento, que será publicado no "Jornal de Pediatria", mostra que a família brasileira está oferecendo alimentos cheios de gordura, açúcar, sal, corante e outros aditivos alimentares para bebês com quatro meses de idade.

Participaram do estudo 179 crianças, entre quatro e 12 meses, de famílias das classes A, B e C de São Paulo, Curitiba e Recife. O objetivo era saber o que elas comiam durante sete dias. As mães foram orientadas a anotar tudo em uma planilha.

No meio da papelada, apareceram lasanha pré-pronta congelada, macarrão instantâneo, refrigerante, salgadinho tipo batata chips, chocolate, suco artificial e muita bolacha recheada. Os bebês também bebem muito leite de vaca.

Nenhum dos alimentos citados acima deve entrar na alimentação dos bebês de até um ano de idade por terem baixo valor nutricional (engordam, mas não nutrem), serem ricos em gordura (inclusive trans), açúcar e sal. No caso do leite de vaca, por ser inadequado.

Maus hábitos
 
Outra constatação do estudo: os maus hábitos alimentares são generalizados. "Bebês dos três extratos socioeconômicos das cidades pesquisadas comem muito mal", diz Roseli Sarni, presidente do Departamento Científico de Nutrologia da SBP e uma das autoras.

"A alimentação da criança é reflexo da alimentação da família. Se a família tem hábitos não saudáveis, como o alto consumo de sódio (do macarrão instantâneo), de carboidratos simples (balas, doces) e de gorduras, a criança também terá."

Sarni suspeita que os pais careçam de informações sobre alimentação saudável, tanto para o bebê quanto para a família. "A falta de educação alimentar e nutricional aliada às práticas de marketing faz com que os pais se percam na hora da escolha alimentar."

A pediatra defende a adoção de políticas de educação nutricional e uma rigorosa legislação sobre a produção de alimentos para a mudança do panorama. "

Que absurdo!  Educação Nutricional para nossos filhos:

1) Qualidade nutricional (evite guloseimas, gordura trans, fritas ou doces e refrigerantes);

2) Caso permita, estipule uma quantidade de consumo;

3) Disciplina é fundamental : não permita que a criança fique com o pacote de biscoitos ou outra guloseima nas mãos ou que ela os consuma na frente da televisão ou computador;
 

4) Refeições em família durante a infância e adolescência são fundamentais para os bons hábitos alimentares e maior qualidade de vida na fase adulta;
 

5) Horários e rotina para a alimentação são fundamentais. A criança deve se alimentar em lugar calmo, arejado e limpo. A alimentação feita de forma rápida, com barulho e/ou em frente à televisão favorece que as crianças comam mais que o necessário, dissociando-se o prazer à mesa;

6) Pais devem ser exemplos! Não adianta os pais insistirem que seus filhos comam alimentos saudáveis quando eles mesmos não o fazem durante as refeições;
 

7) A escola também tem o dever de oferecer merendas ou lanches saudáveis, caso contrário prepare uma lancheira saudável;

8) O estímulo à prática de atividades físicas deve ser constante;


9) A reeducação alimentar da família é o caminho mais fácil para a prevenção/combate da obesidade infantil;

10) Os hábitos alimentares devem ser ensinados desde de muito cedo.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Grávidas e Mal Alimentadas


Um levantamento realizado pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo apontou que cerca de 80% das adolescentes grávidas se alimentam de maneira inadequada durante a gestação. A pesquisa, feita no Ambulatório de Nutrição do Hospital Maternidade Interlagos, indicou também que apenas 10% conseguem mudar os hábitos alimentares na gravidez.

O levantamento foi feito com 200 adolescentes gestantes, com até 17 anos, atendidas no ambulatório no primeiro trimestre deste ano. Entre os problemas, o principal é a ingestão excessiva de alimentos altamente calóricos e com grande teor de sódio.Os que lideram a lista dos mais consumidos pelas jovens na gestação são os salgadinhos industrializados, bolachas doces recheadas, hambúrguer, macarrão instantâneo, chocolate, sucos de saquinho e batata frita.

Segundo Marta Del Porto Pereira, nutricionista do ambulatório, esses problemas alimentares são prejudiciais tanto para a mãe quanto para o bebê. “Consumir comidas assim durante a gestação provoca alterações sérias nos níveis de glicemia da mãe, além de causar pressão alta. E para o bebê, o sofrimento é inevitável, interferindo até mesmo na sua formação e no ganho de peso”, disse.

De acordo com a nutricionista, é preocupante o fato de não ocorrerem mudanças na alimentação, apesar de toda a orientação que elas recebem durante o pré-natal. “As jovens de uma maneira geral não medem as consequências de que o que elas fazem hoje de errado vai refletir amanhã diretamente no bebê. Mudar esses hábitos e essa visão é uma tarefa muito complicada”, alertou.

A Secretaria da Saúde destaca que durante a gestação é fundamental ter uma alimentação equilibrada e ingerir alimentos saudáveis, como frutas, verduras, legumes e fontes de ferro e ácido fólico, como o feijão. Beber bastante água também é fundamental nesse período.

Para ter uma gestação saudável, é importante evitar alimentos gordurosos como frituras, embutidos, doces em excesso e grande quantidade de carboidratos. Eles elevam os níveis de glicemia do corpo e podem ocasionar pressão alta na mãe.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Dieta da mãe influencia positivamente o hábito alimentar da criança

Estudo com população britânica revela que a ingestão alimentar materna durante a gestação exerce mais influência no hábito alimentar da criança quando comparada com o período pós-natal.
Sabe-se que a concentração de glicose sanguínea materna durante a gestação é um fator determinante para o crescimento fetal. Isso porque a secreção aumentada de insulina fetal, liberada em resposta à maior transferência de glicose através da placenta, estimularia o crescimento fetal. Com isso, maiores seriam os níveis de gordura subcutânea.
Portanto, o objetivo deste estudo foi verificar se existem evidências que relacionem a dieta e a glicemia maternas com o crescimento fetal e sua influência sobre o apetite e a adiposidade da criança.
Segundo os autores, “estudos realizados com animais já mostraram que a exposição fetal a altas concentrações de glicose sanguínea resulta em alterações no apetite dos filhos, mas a nosso ver, este é o primeiro estudo com humanos para examinar as diferenças na dieta materna pré e pós-natal e sua relação com a dieta e adiposidade do filho”.
Foram feitas três tipos de comparações sobre o crescimento e comportamento alimentar dos filhos com os pais: relação da alimentação materno-fetal; mãe-filho e pai-filho; e relação materna pré e pós-natal.
Aproximadamente 3 mil casais participaram do estudo, sendo que somente as mães que tiveram um único bebê foram selecionadas (casos de gêmeos ou trigêmeos foram excluídos).
As mães preencheram um questionário de frequência alimentar (QFA) na 32ª semana de gestação e, após análise dos autores, os alimentos foram separados por grupos (energia total, proteína, gordura e carboidrato). Os pais e mães também preencheram um QFA similar após 47 meses do nascimento do filho.
A dieta das crianças foi analisada quando as mesmas completaram 10 anos de idade, por meio de diários alimentares de três dias, sendo dois dias da semana e um no final de semana. As crianças foram convidadas a comparecer aos 9 e 11 anos de idade para mensuração dos compartimentos corpóreos (massa gorda, massa magra e massa óssea).
A ingestão materna de carboidratos, proteínas e gorduras no pré e pós-natal foi positivamente associada com a ingestão dos mesmos nutrientes pela criança. Ou seja, quanto maior o consumo desses macronutrientes pela mãe, maior a ingestão pela criança e, portanto, maior o crescimento da criança. Entretanto, esta associação foi mais forte no período pré-natal. Baseados nestes resultados, os autores relatam que “as gestantes devem ser encorajadas a adquirir hábitos alimentares saudáveis durante a gestação para beneficiar o desenvolvimento do feto e o hábito alimentar da futura criança”. A comparação da alimentação do pai com a do filho não apresentou os mesmos resultados. Houve forte associação mãe-filho para a ingestão de proteínas e gorduras e uma fraca associação pai-filho em relação ao consumo de carboidratos.
Com relação ao consumo energético total, não houve forte relação entre mãe-filho nem entre pai-filho. Todavia, quanto maior era o consumo energético da criança, maior era a sua massa gorda.
O principal fator influente sobre a massa gorda da criança foi o consumo de gordura e, para a massa magra, o consumo de carboidrato. Uma vez que os nutrientes ingeridos pela mãe tiveram relação direta nos nutrientes escolhidos pelo filho, a alimentação materna se torna um fator diretamente ligado a composição corporal de seus filhos.
“Como as associações de alimentação mãe-filho foram mais fortes no período pré-natal, é possível que isto reflita efeitos intra-uterinos sobre o apetite da criança, já que a glicose, os aminoácidos e os ácidos graxos são transportados através da placenta”, explicam os autores.

sábado, 13 de março de 2010

Limpeza geral sem produto químico. Seu bebê agradece.

Faxina Ecológica

Uma mistura para limpar pisos, azulejos e armários sem produtos químicos.

Os ingredientes:

- 1 litro de água;
- 1 pitada de sal;
- 4 colheres de vinagre branco;
- 4 gotas de limâo;
- 4 colheres de chá (cheias) de bicarbonato de sódio.

Colocar em borrifador, sprayar no locar a se limpo e passar pano.

Uma medida suficiente para limpar uma casa com dois quartos, sala, cozinha e banheiro.

Para limpar o vaso sanitário misture água, o bicarbonato e o sal. Deixe a mistura agir por meia hora.

Eis algumas "dicas" práticas e econômicas, que diminuem a necessidade do uso de produtos químicos.

* Tirar o pó das lâmpadas, pois estando empoeiradas gastam mais energia.
* Utilizar panos, que são laváveis e reutilizáveis, ao invés de toalhas de
papel na copa ou cozinha.
* Limpar os tapetes com a vassoura ecológica, feita de garrafas pet.
* Limpar vidros, azulejos, vasos sanitários e espelhos, usando vinagre
branco e água na mesma proporção.
* Limpar pias, bidês e vasos sanitários em banheiros com bicarbonato de
sódio, substituindo o cloro na remoção de limo. Basta deixá-lo agir por uma
hora e depois retirar o limo com uma mistura de suco de limão e sal.
* Desinfetar ambientes, resgatando o hábito do uso da água quente combinada
com sabão.
* Purificar o ar, usando uma mistura de ervas com suco de limão ou vinagre.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Os grandes vilões: Sal, açúcar e aditivos

Sal e açúcar devem ser evitados, pelo menos até os 2 anos. A quantidade necessária para o organismo do bebê é muito pequena e já existe naturalmente nos alimentos. O ideal é que a criança se acostume com o sabor natural dos alimentos. O excesso de sal ou açúcar pode prejudicar o paladar. Um erro comum entre as mamães é oferecer ao filho mamadeiras açucaradas. Mais tarde, a criança vai ter a necessidade de consumir alimentos muito doces.

O açúcar extra na dieta do bebê pode causar obesidade, cáries, resistência à insulina e problemas de comportamento, como a hiperatividade. No caso do sal, o excesso pode dificultar o funcionamentos dos rins, apatia, sede e choro. Além disso, comida salgada gera hábito e pode contribuir para doenças futuras, como hipertensão.

Todos os alimentos industrializados que contêm aditivos, em especial o corante, devem ser PROIBIDOS. Esta substância é causadora de alergias e intolerâncias, já que o organismo do bebê pode não estar preparado para receber algo tão artificial .

Conheça o que vc oferece para seu bebê! Procure saber o que são  EDULCORANTES, EMULSIFICANTES, FLAVORIZANTES, etc.
Danoninho? NÃO !!